Mas ninguém faz isso. Essas coisas são águas passadas. Aparentemente, nossa consciência testemunha que não é tão ruim quanto outras coisas, mesmo se confessamos diferente. Ou então a capacidade de nossa teologia realmente afetar a maneira que cremos e pensamos não é funcional nessa situação.
Se você discorda disso, apenas pense – realmente pense – sobre o que você está dizendo sobre Deus. Você está dizendo a um mundo incrédulo que seu Deus está tão irado com o ato de dirigir a 61 numa estrada de 60 quanto com o ato de alguém que estupre e mate uma menina de seis anos. Você realmente quer chegar aí? Você realmente acha que essa posição é suficientemente apoiada para justificar uma crença assim? Você pode realmente defendê-la? Se a Bíblia ensina isso, ótimo: iremos com a Bíblia e não com nossas emoções ou gostos. Mas não acredito que uma defesa viável possa ser feita para permitir que nossa teologia argumente a favor disso. Não consigo pensar em muitas coisas na teologia popular evangélica que são mais erradas, mais ameaçadoras ou mais enganosas sobre o caráter de Deus e a natureza do pecado.
Respondi à pergunta acima durante minha ordenação. Fiquei aliviado quando vi a aprovação do comitê de ordenação. Eles estavam todos preocupados se eu talvez fosse alguém que, mesmo com o seminário, guardou essa crença que muitos evangélicos têm. Frequentemente me pergunto se eles teriam ou não me aprovado se eu tivesse respondido de acordo com o folclore evangélico tradicional, dizendo que todos os pecados são iguais para Deus.
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